O Ministério da Agricultura aprovou o uso de 46 novos defensivos agrícolas no país, dos quais 28 são químicos e 18 de origem biológica (animal ou vegetal). As aprovações constam em ato da Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins da Pasta publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU).
A cultura mais beneficiada é a soja, para a qual 29 dos 46 novos produtos poderão ser aplicados. O feijão também está entre os mais beneficiados, e poderá usufruir de 22 dos produtos aprovados (um produto costuma ser aprovado para uso em mais de uma cultura agrícola).
Dos 28 agrotóxicos químicos, dois foram considerados pela Anvisa como “altamente tóxicos”: o Diquat Nortox, registrado pela Nortox, e o Diquat Vanon, registrado pela Syncrom. Apenas um foi considerado pelo Ibama como “altamente perigoso para o ambiente”: o Agrosban, registrado pela Syncrom.
Dos 18 biológicos, três são óleos vegetais: o óleo de neem (feito da planta Azadirachta indica) da SS Biochem India que será vendido no Brasil pela Prophyto Comércio e Serviços Ltda; e dois óleos essenciais de canela da Índia da Arvensis, registrados no Brasil pela Ballagro.