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Política

Confira a repercussão da nomeação do paranaense Carlos Fávaro frente ao MAPA

No Twitter: "Os cargos são temporários, mas os erros nos perseguem por toda a vida e é por isso que eu digo que o Brasil poderá contar com meu compromisso e trabalho incansável"

Confira a repercussão da nomeação do paranaense Carlos Fávaro frente ao MAPA

O presidente diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira, 29, que o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) comandará o Ministério da Agricultura e Pecuária. Fávaro coordenou o grupo técnico da Agricultura da equipe de transição e também foi coordenador de assuntos relacionados ao agro da campanha petista.

Carlos Henrique Baqueta Fávaro é tido como uma pessoa de “fácil relacionamento” e entrou para a vida pública quando aceitou ser vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), em 2010, e na na sequência assumiu a  presidência da Aprosoja Mato Grosso. Em 2014, filiado ao PP, elegeu-se vice-governador do Estado. Em 2020, após a cassação do mandato da senadora Selma Arruda pelo TSE, tomou posse do mandato como Senador da República substituto até o resultado da eleição suplementar convocada pelo TRE-MT. Fávaro foi o mais votado com 25,97% dos votos, entre 11 candidatos. 

O novo ministro da Agricultura, que tomará posse no próximo domingo (1), é paranaense de Bela Vista do Paraíso, produtor rural e senador pelo PSD.

Em seu Twitter, Fávaro agradeceu a nomeação e “a confiança e ressalto que essa gratidão vem em forma de comprometimento. O #Agro é o setor mais próspero do Brasil, com um enorme espaço para crescer e nenhum milímetro para retroceder. O avanço responsável, sustentável, contemporâneo, aliado a tudo que há de mais moderno e mais seguro para continuarmos evoluindo na segurança alimentar do Brasil e do mundo é uma responsabilidade incomensurável”, tuitou.

Ainda em sua rede, o novo ministro da agricultura declarou que “é um desafio que assumo com o cuidado de quem sabe que está cuidando da comida no prato da própria família, de uma trajetória de vida que começa muito antes de mim e eu sei que vai além. Os cargos são temporários, mas os erros nos perseguem por toda a vida e é por isso que eu digo que o Brasil poderá contar com meu compromisso e trabalho incansável”, apontou.

Há previsão de que o deputado Neri Geller (PP-MT) seja seu secretário executivo na pasta, mas isso ainda não foi confirmado. 

 

Trajetória Política do novo ministro

Em 2014, filiado ao PP, foi eleito vice-governador do Mato Grosso pelo PP, no primeiro turno, na chapa encabeçada por Pedro Taques. 
Em abril de 2016, assumiu a pasta do Meio Ambiente no Mato Grosso, cargo que ocupou até dezembro de 2017.
Presidiu a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores de Lucas do Rio Verde (Cooperbio Verde), exercendo o cargo de 2007 até 2011. Foi também Delegado da Aprosoja-MT.
Coordenou o Grupo Técnico de Trabalho da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Gabinete de Transição Governamental. 
No Senado, é membro titular das comissões de Meio Ambiente (CMA), Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). Tem como primeiro projeto aprovado, em menos de um ano de mandato, o PL 4.629/2020, que prevê o uso da aviação agrícola no combate a incêndios florestais. 
Também foi o responsável pela criação dos grupos parlamentares Brasil-Bolívia e Brasil-Irã, que fortaleceram as relações comerciais entre esses países. 
Integra o Grupo Parlamentar Brasil ONU, Grupo Parlamentar Brasil Paraguai, Grupo Parlamentar Brasil Emirados Árabes e as Frente Parlamentar em Apoio ao Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central e Mista Antirracismo.