Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Exportação

Exportações de carne de frango crescem 21,3% em setembro

No mesmo período, a receita das vendas internacionais aumentou 52,5%

Exportações de carne de frango crescem 21,3% em setembro

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 418,5 mil toneladas em setembro, número que superou em 21,3% os embarques realizados no mesmo período de 2020, com 345 mil toneladas.

O bom desempenho das exportações gerou receita de US$ 730,5 milhões, resultado 52,5% maior que os US$ 479 milhões registrados em setembro de 2020.

No acumulado do ano (janeiro a setembro), as exportações de carne de frango totalizaram 3,466 milhões de toneladas, desempenho 9% superior ao embarcado nos nove primeiros meses de 2020, com 3,178 milhões de toneladas.

Com isso, o resultado em dólares das exportações alcançou US$ 5,623 bilhões, número 21,7% maior que a receita registrada no mesmo período do ano passado, com US$ 4,619 bilhões.

“O desempenho das exportações efetivadas no terceiro trimestre foram especialmente elevadas, superando a média mensal de 400 mil toneladas em volumes e US$ 700 milhões no saldo cambial. São indicadores que reforçam as projeções da ABPA para um ano com resultados recordes nas exportações”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

A China, principal destino dos embarques brasileiros, importou 63,2 mil toneladas em setembro, volume 20,4% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida vieram Japão, com 46,9 mil toneladas (+45,2%) e Emirados Árabes Unidos, com 43,2 mil toneladas (+66,3%). Outros destaques foram Filipinas, com 20,5 mil toneladas (+1118,8%), União Europeia, com 16,9 mil toneladas (+20,8%) e México, com 9,2 mil toneladas (+348%).

“A retomada gradativa das atividades tem impulsionado o consumo em diversos destinos de exportação do Brasil, o que é especialmente notável no Oriente Médio e Ásia, além de regiões importadoras de produtos de mais valor agregado, como é o caso da União Europeia. A oferta mundial está adequada à demanda, o que vem sustentando os preços internacionais e a receita das exportações”, detalha Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.