O Presidente da Colômbia, Iván Duque, e o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Rodolfo Zea Navarro, anunciaram o lançamento da “Linha de Crédito da Colômbia para Produtos Agrícolas” por US $ 1,5 bilhão; que possui excelentes condições financeiras, que permitem aos produtores rurais obter recursos para continuar suas atividades produtivas e, assim, fornecer alimentos aos colombianos.
Segundo o chefe de estado, uma das obsessões do governo é conseguir acesso ao crédito para os produtores rurais. No atual estado de emergência econômica, social e ecológica da Covid-19, os instrumentos financeiros são procurados para garantir a operação permanente do sistema de suprimento ou de produtos agrícolas e segurança alimentar em todo o território nacional.
“Quero agradecer a toda a cadeia de suprimentos e aos camponeses que trabalham, se esforçam e nos permitem ter comida na casa dos colombianos nesta quarentena nacional”, disse o presidente Duque.
Por seu turno, o ministro Rodolfo Zea indicou que, para manter a produção agrícola e promover o suprimento de alimentos, a Comissão Nacional de Crédito Agrícola (CNCA) aprovou essa linha, que tem prazo de 3 anos e máximo de um ano de graça. . A taxa de juros para o pequeno produtor é de DTF-1%, equivalente a 3,5% e para o médio e grande porte de 4,5%.
Essa linha pode ser acessada através do Banco Agrario da Colômbia, como qualquer outra instituição financeira. Os recursos podem ser utilizados para cobrir as necessidades de capital de giro na compra de insumos, na manutenção da produção, na transformação e geração de valor agregado, além da comercialização da produção agrícola, explicou o ministro Zea.
Da mesma forma, o funcionário informou que, graças ao Decreto 486, emitido em 27 de março, serão adotadas outras medidas para garantir a liquidez dos produtores, como o fortalecimento do Banco Agrário da Colômbia e do Fundo de Financiamento do Setor Agrícola (Finagro), como administrador do Fundo de Garantia Agrícola (FAG), celebrar contratos de recuperação e pagamento de portfólio para produtores agrícolas, que podem incluir o cancelamento de interesses atuais e inadimplentes. Isso para pequenos e médios produtores, destacou Zea Navarro.
Também é determinado que o Ministério poderá conceder aos produtores afetados pelas causas da declaração de Emergência Econômica, Social e Ecológica, um apoio para cobrir os custos e despesas financeiras associados às operações de crédito agrícola.
Além disso, o decreto determina modificar o artigo 2 da Lei 302 de 1996, para incluir esta Declaração de Estado de Emergência Econômica, Social e Ecológica; dessa forma, os pequenos e médios produtores afetados em sua receita como resultado da emergência serão levados em consideração no Fundo de Solidariedade Agrícola (FONSA).
Segundo o ministro Rodolfo Zea, parte do compromisso com o setor agrícola é fornecer mecanismos financeiros para apoiar os produtores rurais, ajudar os mais vulneráveis ??e dar liquidez àqueles que estão cultivando alimentos para todos os colombianos e, com eles, garantir a segurança alimentar.