As exportações brasileiras de carne de frango somaram US$ 1,879 bilhão no primeiro quadrimestre deste ano, de acordo com dados do Ministério da Economia. O montante representa um crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2018. Ao todo, foram embarcadas 1,18 milhão de toneladas dessa proteína. O valor da carne de frango teve aumento de 3,6%, chegando ao patamar de US$ 1,592 (FOB) – livre de impostos e taxas.
O principal destino dos embarques, conforme os dados do Ministério da Economia, foi a China. O gigante asiático respondeu por 16% das exportações. O montante corresponde a US$ 298,87 milhões (FOB), que é um incremento de 12,4% sobre os quatro primeiros meses do ano passado.
A ocorrência da Peste Suína Africana, que abalou a produção de suínos naquele país, ampliou a necessidade de importação de outras proteínas. Isso explica a maior demanda chinesa pelo frango brasileiro, aliada a uma possível mudança de hábito de consumo do próprio chinês pelo temor da contaminação da carne suína com a PSA – doença que não afeta o ser o humano.
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A Arábia Saudita, historicamente a maior compradora de carne de frango brasileira, voltou a comprar mais no último bimestre. Nos dois primeiros meses de 2019, as exportações para aquele país registraram redução superior a 20%, algo semelhante ao observado em todo o ano de 2018.
No acumulado de janeiro a abril de 2019, no entanto, as exportações para esse destino ficaram apenas 4,6% menores. Ao todo, os embarques para a Arábia Saudita somaram US$ 269,15 milhões. Até o momento, o país árabe representou 14% das exportações de carne de frango.
O terceiro principal destino do frango brasileiro no primeiro quadrimestre foi o Japão. As exportações para esse país totalizaram US$ 238,43 milhões. Houve um aumento de 6,8% nos embarques para esse destino, no comparativo entre os dois períodos. O Japão representou 13% das exportações de frango no primeiro quadrimestre.
O melhor resultado em termos de crescimento das exportações ocorreu em relação aos Emirados Árabes. De janeiro a abril, os embarques dessa proteína chegaram a US$ 210,38 milhões. Em relação ao mesmo período de 2018, o avanço foi de 22,5%. Os Emirados Árabes responderam por 11% dos embarques dessa proteína.
