De acordo com dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) após quatro meses de valorizações contínuas, os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair em todas as regiões acompanhadas pelo órgão.
De acordo com colaboradores, o movimento baixista está associado à menor procura por parte da indústria. Diante dos casos de Peste Suína Africana (PSA), registrados principalmente na Ásia, as plantas frigoríficas brasileiras exportadoras ampliaram com força as compras do animal nos últimos meses.
No entanto, apesar de o desempenho das exportações de carne suína ter sido favorável no correr deste ano, agentes consultados pelo Cepea tinham a expectativa de vendas ainda maiores. Nesse cenário, em julho, o ritmo de compras dos frigoríficos diminuiu, pressionando as cotações tanto do suíno vivo como da carne. Quanto ao mercado de carnes, as quedas nos preços também foram significativas no acumulado do mês.
A partir de 1º de agosto, entra em vigor a mudança metodológica dos Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ.