O Ministério do Comércio da China informou na quinta-feira passada (29/08) que irá aumentar as importações de carne suína e também liberar os estoques carne suína congelada das reservas estatais para aumentar a oferta no mercado.
Os comentários foram feitos no momento em que os preços da carne suína no país atingiram um recorde em consequência dos casos de Peste Suína Africana (PSA) que vem matando milhões de animais.
O plantel de suínos do país encolheu quase um terço frente ao ano passado, segundo os dados oficiais, e os preços da carne dispararam desde junho.
A China também anunciou que vai liberar carne de suas reservas para estabilizar os suprimentos. “O governo quer apoiar o mercado, mas isso é mais um gesto político”, disse Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank.
As importações já aumentaram 36% nos primeiros sete meses deste ano, e os analistas esperam que dobrem em relação aos níveis de 2018 em 2020.
A China concordou em começar a importar carne suína da Argentina este ano e também poderia aprovar plantas adicionais para Brasil e Grã-Bretanha.
A demanda por carnes do Brasil está crescendo, mas a indústria brasileira ainda aguarda a liberação de mais unidades para exportação.