A notícia da conclusão da primeira fase do acordo entre China e EUA tem preocupado os exportadores brasileiros. Com o acordo os chineses se comprometeram a incrementar o volume de importação de produtos agrícolas americanos em US$ 32 bilhões nos próximos dois anos. Segundo análise feita pelo Insper, é que para recuperar os US$ 24 bilhões anteriores à guerra comercial e ainda acrescentar mais US$ 32 bilhões, em apenas dois anos, a China teria de deixar de comprar de outros fornecedores, como o Brasil. O que num primeiro momento, as exportações brasileiras para o país asiático podem recuar US$ 10 bilhões.
Por outro lado os negociadores americanos ainda estão céticos com o incremento. Em quase duas décadas de exportações agrícolas volumosas dos EUA para a China desde que o gigante asiático entrou para a OMC, nunca houve um período com crescimento na escala projetada pelo acordo. Outro motivo para ceticismo é a falta de um acordo escrito, formal, que oficiais afirmam estar em fase de rascunho e sob revisão. Como as metas são para uma janela de dois anos, não ficará claro até depois das eleições presidenciais dos EUA, no ano que vem, se a China irá cumprir o acordo.
E as exportações brasileiras de carne suína e de frango continuam com bom desempenho na parcial de dezembro. No caso da carne de frango in natura Brasil embarcou 176 mil toneladas nos primeiros dias do mês. média diária de embarques no período é de 17,6 mil toneladas, quase 8% maior que a média registrada para dezembro de 2018.
Já as exportações de carne suína somam na parcial do mês 30,7 mil toneladas embarcadas, registrando, uma média diária de 2,9 mil toneladas, 6,9% a mais do que a média registrada para novembro, e quase 30% maior que a média de dezembro de 2019.
E a Copacol começa a distribuir sobras recorde de R$ 91,3 milhões para os cooperados. Deste valore, 50% está sendo antecipado neste ano e a outra parte será paga após a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada em janeiro de 2020.