O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) registrou alta de 1,2% em maio, na comparação com abril. Em média, o índice chegou a 176,2 pontos, o nível mais alto desde outubro de 2017. O aumento se deve a itens como leite e, em menor ritmo aos cereais. Os preços da carne suína tiveram ligeira queda, enquanto a de frango um pequeno aumento.
O Índice de Preços da Carne da FAO ficou em média 169,6 pontos em maio, ligeiramente abaixo do registrado em abril. A pequena queda no índice em maio refletiu o alívio dos preços da carne suína e da carne ovina, enquanto os da carne de frango tiveram pequena alta.
As cotações internacionais de carne de suíno e de ovino enfraqueceram, devido à redução das importações chinesas no caso da carne de suíno e ao fortalecimento da carne de ovinos em relação ao dólar americano.
Embora os preços de aves tenham aumentado ligeiramente, os mercados de aves se tornaram difíceis de monitorar nas últimas semanas, devido à incerteza em torno da situação no Brasil, o maior exportador de aves do mundo, onde milhões de aves foram abatidas após uma prolongada greve dos caminhoneiros em maio.