Um mês após o recebimento da carta de interesse em ovos líquidos e processados enviado pelo Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca da África do Sul (DAFF), a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o comunicado informando a abertura do mercado daquele país para os ovos in natura (líquidos) e processados (congelados) do Brasil.
Segundo o Mapa, a finalização das negociações entre os dois países dependiam apenas do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para respaldar os embarques brasileiros. “Com isso resolvido, a autoridade sanitária sul-africana já pode emitir as Permissões de Importação, o que viabiliza o início imediato dos negócios”, informou a pasta.
Para o secretário de Relações Internacionais, Odilson Luiz Ribeiro e Silva, “o início das exportações brasileiras de ovos in natura e ovos processados para África do Sul reitera a qualidade e sanidade do produto brasileiro e contribuirá para o fortalecimento do setor agropecuário, ampliando e diversificando as exportações”.
A pasta ainda ressaltou que produto brasileiro chega à África do Sul em até 19 dias, o que representa vantagem em relação a fornecedores dos Estados Unidos, já que o tempo de entrega deles é de 31 dias.
Em novembro, quando o Mapa comunicou a carta de interesse, também foi noticiado que o primeiro fornecedor do produto deverá ser a Netto Alimentos, com demanda inicial de 25 containeres (30 mil caixas) semanais de ovos in natura.
A O Brasil já exporta ovos para mais de 50 países, com remessas equivalentes a US$ 110 milhões em 2016. O Brasil está negociando, também, com o ministério sul-africano modelo de Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) a ser utilizado nas exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis).