Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 27,7% nas vendas de frango ao exterior, de janeiro a julho deste ano, em comparação ao ano passado, fechando o período com receita de US$ 165 milhões, diante de US$ 129,2 milhões nos primeiros sete meses de 2016.
Os dados são do Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Web (Aliceweb), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Em volume, o avanço nas exportações do produto foi de 5,3% no intervalo comparado, saindo de 79,7 mil toneladas para 84 mil toneladas.
Mas, apesar dos resultados positivos, turbulências no cenário político e econômico nacional e suspeitas sobre a credibilidade sanitária do País, lançadas pela Europa no início do mês passado, trazem incertezas para o setor aviário sul-mato-grossense.
Na passagem de junho para julho, conforme os dados do Mdic, as exportações de frango do Estado para a União Europeia (UE) recuaram 51,2% — de US$ 438,4 mil para US$ 213,6 mil, enquanto o volume comercializado caiu 53%, de 206 mil quilos para 96 mil quilos.
Esse período coincidiu com a suspensão temporária, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), das exportações para a UE de nove frigoríficos brasileiros de aves, entre eles, a unidade da Seara em Sidrolândia, a maior em volume de abates do setor no Estado.
O motivo foi inconformidades encontradas nos cortes comercializados aos países do bloco, como a presença em níveis acima dos aceitáveis da bactéria salmonela.