Pioneira na adoção de programas de bem-estar animal, a Cooperativa Central Aurora Alimentos – um dos maiores conglomerados agroindustriais do País – completa dez anos de atenção às características de qualidade ética da carne.
As primeiras atividades iniciaram em 2004 e, em 2009, a Coopercentral Aurora foi uma das primeiras empresas brasileiras a aderir ao Programa Nacional de Abate Humanitário, mundialmente conhecido pela sigla STEPS, realça o diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan.
O principal objetivo do programa é formar multiplicadores através da transmissão do conhecimento e capacitação sobre boas práticas no manejo pré-abate e abate de aves e suínos para minimizar o sofrimento que possa ser causado aos animais, melhorar o ambiente de trabalho e a qualidade do produto final. O programa proporcionou uma vida melhor aos milhões de animais destinados ao consumo. Esse aperfeiçoamento foi implantado em estabelecimentos exportadores e, também, em frigoríficos que destinam sua produção ao mercado interno.
A assessora técnica e médica veterinária da Aurora, Eliana Renuncio, enfatiza que a adoção dos princípios e conceitos do abate humanitário tornou-se prioridade nos últimos anos. Em 2008, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) firmaram acordo de cooperação visando implementar melhorias no bem-estar no manejo pré-abate dos animais de produção no Brasil.
Por outro lado, desde 2012, a Coopercentral Aurora Alimentos, em parceria com a Embrapa Suínos e Aves, desenvolve um programa de treinamentos sobre o bem-estar de suínos, que envolve as 13 cooperativas filiadas. Participam do treinamento, nesta fase, os transportadores de suínos das cooperativas agropecuárias e os funcionários da recepção, condução e abate dos suínos de todas as unidades industriais da Aurora.
Nesses dez anos, a Aurora implementou treinamentos de toda a cadeia produtiva, englobando produtores, técnicos, transportadores e funcionários de frigoríficos. Em parceria com renomadas instituições, como WSPA e Embrapa, desenvolveu projetos de estudos e melhorias em várias áreas que envolvem o bem-estar animal. Além disso, nos últimos seis anos, a empresa investiu fortemente em adaptações físicas, veículos de transporte, plantas frigoríficas e propriedades rurais, visando minimizar o impacto do manejo necessário de animais.
Atualmente, todos os animais abatidos nas plantas frigoríficas da Aurora respeitam os preceitos do abate humanitário, exigidos pela legislação nacional e fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF).
“A sociedade exige o trato humanitário com os animais de produção. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a qualidade ética dos alimentos que consomem. E as redes sociais tem democratizado o conhecimento em todas as áreas, não seria diferente com as informações sobre o processo de obtenção da carne, o que faz com que a empresa trabalhe com um conjunto de ações e com parceiros reconhecidos nesta área de atuação,” relata Eliana Renuncio.
Entre outros efeitos, a adoção dessas práticas de bem-estar animal garante o fornecimento de um alimento que atenda as expectativas do consumidor em relação a qualidade ética do produto que ele está comprando. Além disso, contribui para a segurança dos trabalhadores e dos animais, facilita o manejo e o trabalho dos envolvidos com os animais, assegura a qualidade da carne da carcaça, aumenta a eficiência, a produtividade e a lucratividade da cadeia produtiva e melhora a imagem dos produtos no mercado consumidor.