A média de preço global dos alimentos manteve-se estável em janeiro, após três meses de queda, segundo índice da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A situação é ligeiramente diferente do cenário no Brasil, onde o governo acena com crédito e desoneração para combater alta de alimentos, que teve subida média de 10% nos últimos dez anos.
Ao anunciar hoje seu Índice de Preços, que reúne os custos de uma cesta de commodities, a FAO diz que a subida nos preços de óleos e gorduras acabaram sendo compensados pela queda na cotação de cereais e açúcar. Já os preços de carnes e lácteos continuaram inalterados.
O índice de preços de cereais caiu 1,1% em janeiro, refletindo expectativa de melhor produção, agora estimada em 2.302 milhões de toneladas, 20 milhões a mais do que na projeção de dezembro.
Os preços internacionais de óleos e gorduras subiram 4,4% após quatro meses de queda. O índice de preços de açúcar declinou 2,2%, caindo pelo terceiro mês na expectativa de grande produção, sobretudo no Brasil e Tailândia.
As cotações para carnes permaneceram estáveis em geral, embora tenha havido uma ligeira baixa nos casos de frangos e suínos no mercado internacional.