Os preços dos alimentos na região apresentaram uma inflação de 0.6% em setembro, número similar ao registrado em agosto e a média de 2013, comentou hoje a FAO.
Segundo o Informe Mensal de Preços, quatorze dos dezoito países monitorados pela FAO informaram taxas mensais de inflação menores a 0.5%, enquanto que a inflação mensal geral da região subiu de 0.5% em agosto para 0.7% em setembro.
Os países com as variações mais baixas nos índices de preços dos alimentos foram a Costa Rica e a Nicarágua, ambos com -0.3%. Em El Salvador e Panamá, inflações alcançaram -0.1%.
Bolívia, Venezuela e Uruguai foram os países com maiores índices de inflação dos alimentos durante o mês de setembro, com taxas que chegaram a um pouco mais de 2% ,no caso do Uruguai, e de aproximadamente 4%, nos casos de Bolívia e Venezuela.
Com respeito aos alimentos, o frango se destacou como o alimento que mais vezes impactou nas variações positivas da inflação nos países da região.
O índice internacional de preços dos alimentos da FAO, por sua vez, cumpriu cinco meses de quedas sucessivas, fenômeno que não era visto desde o final de 2008.
América Central, México e Caribe
Durante o mês de setembro foram observados movimentos moderados nas taxas mensais de inflação nos países da América Central, no México e na República Dominicana. Com exceção da Guatemala, as taxas de inflação mensal dos alimentos e geral destes países estiveram abaixo das médias regionais.
Na Costa Rica, El Salvador, Nicarágua e Panamá, os índices de preços dos alimentos registraram variações negativas.
Guatemala e Honduras foram os únicos países da América Central que informaram, em setembro, taxas de inflação mensal dos alimentos maiores que as registradas em agosto. Guatemala teve a maior taxa passando de 0,1% em agosto para 0,6% em setembro.
América do Sul
Na maioria dos países da América do Sul, as taxas mensais de inflação dos alimentos ficaram abaixo da média regional.
No Chile, Colômbia e Equador as taxas tenderam a permanecer ou a superar o nível relatado em agosto. Já a Bolívia, o Uruguai e a Venezuela informaram as taxas de inflação mensais mais altas da região pelo segundo mês consecutivo.