A Novozymes, empresa dinamarquesa líder na produção mundial de enzimas para biocombustíveis, afirmou que conseguiu produzir um aditivo que pode baratear os preços de produção do etanol feito a partir de biomassa.
Segundo o vice-presidente da empresa para bioenergia, Poul Reuben Andersen, a enzima Cellic CTec3 é mais concentrada que as opções anteriores e pode representar uma redução de 5% a 10% nos custos totais de produção desse tipo de biocombustível.
O avanço pode ser bom especialmente para país onde a substituição de combustíveis fósseis por renováveis é mandatória, como nos Estados Unidos. Em 2007, o Congresso americano aprovou uma lei que determina a utilização de 36 bilhões de galões de combustíveis renováveis até 2022, e que 16 bilhões desse volume sejam de etanol celulósico.
O etanol produzido a partir de biomassa pode, eventualmente, substituir até 25% do combustível fóssil utilizado atualmente nos EUA, disse Andersen. “E acreditamos que novos avanços podem ser alcançados”.