A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) avançou para 0,22% na segunda quadrissemana de julho, ante alta de 0,19% na primeira semana do mês, segundo informou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A principal influência de alta foram as hortaliças e legumes e, de baixa, os automóveis novos e usados.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram taxas de variação mais altas. O principal destaque partiu do grupo alimentação, que saiu de inflação de 0,84% na primeira semana para alta de 0,96% na segunda. Os preços das hortaliças e legumes subiram 12,29%, ante 8,54% na semana anterior.
Também apresentaram avanços os grupos transportes (de -0,54% para -0,46%), despesas diversas (de 0,01% para 0,34%), comunicação (de 0,03% para 0,12%) e habitação (de 0,13% para 0,16%).
No grupo transportes, a deflação nos preços dos automóveis novos (de -3,20% para -1,92%) e usados (de -2,56% para -2,55%) foi amenizada na passagem da primeira para a segunda semana semana, mas ainda assim esses dois itens foram as principais influências negativas na variação do indicador.
Os grupos vestuário (-0,06% para -0,50%), educação, leitura e recreação (0,23% para 0,16%) e saúde e cuidados pessoais (0,36% para 0,31%) registraram taxas de variação menores.
Nessas classes de despesa, a FGV destacou o comportamento dos itens roupas (-0,33% para -0,61%), passagem aérea (-1,56% para -2,46%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,13% para -0,06%), respectivamente.