A alimentação ficou mais cara na segunda semana de julho e puxou o ritmo maior da prévia da inflação, informou nesta segunda-feira (16) a FGV (Fundação Getulio Vargas). O item que mais contribuiu para a aceleração dos preços foi hortaliças e legumes.
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) marcou 0,22% na segunda semana do mês, depois de chegar a 0,19% na primeira. O grupo alimentação registrou aceleração dos preços de 0,84% para 0,96% na segunda prévia de julho.
Principais vilões do aumento maior dos preços, as hortaliças e legumes, cujas lavouras sofrem com as condições climáticas atuais, tiveram alta de 12,29% nesta prévia, depois de subir 8,54% na primeira prévia de julho.
Os grupos habitação, despesas diversas, transportes e comunicação também acusaram aceleração de preços nesta medição. Os itens que mais pesaram no bolso do brasileiro foram tarifa postal, com alta de 6,91%, conta de telefone residencial (alta de 0,38%) e mão de obra para reparos em residência (0,77% para 1,16%).
Os veículos novos, que haviam ficado 3,2% mais baratos na primeira semana, tiveram recuo menor de preços nesta semana, com queda de 1,92%.
Na contramão, ficaram menores os preços dos produtos e serviços ligados a vestuário, educação e saúde. Nestas classes de despesa, vale destacar a queda dos preços de roupas, passagem aérea e artigos de higiene e cuidado pessoal.