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Basf inaugura centro de pesquisa em tratamento de sementes

O complexo, localizado na estação experimental de Santo Antônio de Posse (SP), consumiu US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 5 milhões).

Basf inaugura centro de pesquisa em tratamento de sementes

De olho em um segmento em forte expansão no país, a Basf inaugura hoje um novo centro de tecnologia em defensivos para o tratamento de sementes. O complexo, localizado na estação experimental de Santo Antônio de Posse (SP), consumiu US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 5 milhões).

Segundo o vice-presidente de Proteção de Cultivos para a América Latina, Eduardo Leduc, o equipamento vai permitir que a multinacional alemã acelere o desenvolvimento de formulações e tecnologias de aplicação adaptadas às características da agricultura no Brasil. O objetivo é desenvolver novos produtos para cultivos como soja, milho, algodão, feijão, trigo e cevada.

“O espectro de pragas de solo no Brasil é amplo e dinâmico. Então, precisamos ser capazes de dar respostas rápidas às demandas que surgem. Não dá para esperar por soluções desenvolvidas em outros lugares”, explica o executivo. Apesar disso, a pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas (o princípio ativo dos defensivos) continuam a ser realizados nos laboratórios da companhia no exterior.

Leduc estima que o mercado brasileiro de agroquímicos para sementes tenha movimentado cerca US$ 500 milhões na safra 2011/12, encerrada em junho. Na temporada anterior, as vendas somaram US$ 400 milhões.

O executivo afirma que a Basf é líder isolada nesse segmento, mas não revela a participação da companhia nesse mercado. A múlti também não diz quanto essas vendas representam em sua receita total, embora Leduc garanta que seja um número “expressivo”.

Segundo ele, as vendas de agroquímicos para esse fim específico têm crescido em resposta ao desenvolvimento do mercado brasileiro de sementes nos últimos anos. “Com o advento da transgenia e a maior intensidade tecnológica, as sementes tornam-se um insumo cada vez mais caro, um investimento maior. Por isso, o produtor está cada vez mais preocupado em proteger esse investimento das pragas de solo”, afirma.

As pragas de solo podem comprometer a germinação e o desenvolvimento saudável das sementes, com consequências sobre a produtividade das lavouras.

A Basf é uma das líderes no mercado brasileiro de defensivos, que movimentou US$ 8,5 bilhões em 2011. A empresa não releva seu faturamento no país.