A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) é uma das maiores empresas do país. De acordo com o anuário Melhores e Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil, publicado neste mês pela revista Exame, ocupa o 150º lugar no plano nacional.
Criado há 38 anos pela Editora Abril, o anuário tornou-se o mais amplo e confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento está fundamentado no balanço do exercício 2010 e em base de dados oficiais.
As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial desenvolvido pelo ranking Melhores & Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, controle acionário e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.
Na classificação geral nacional por vendas, a Coopercentral Aurora passou para a colocação 150. É a 10a em rentabilidade (18,1% de retorno do investimento obtido no ano) e a 20a maior empresa da região Sul, comemora o presidente Mário Lanznaster.
No universo do agronegócio, a Aurora é a 31a maior empresa do país e a 7a da região sul, ficando atrás apenas de Bunge Alimentos, BRF, Sadia, Kraft Foods, Coamo e Seara.
Pela pontuação obtida no Ranking da Exame, a Aurora é a segunda melhor empresa do Brasil no segmento de aves e suínos.
Base de análise
A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) obteve, em 2010, uma receita operacional bruta de R$ 3,1 bilhões, com incremento de 13% em relação a 2009 e um resultado líquido positivo (sobras, no jargão do cooperativismo) de R$ 172,5 milhões.
As vendas no mercado interno contribuíram com 85,37% da receita total e atingiram R$ 2 bilhões 679 milhões, com uma evolução de 12% em relação ao ano anterior. As vendas de carnes suínas representaram R$ 1 bilhão 675 milhões; de carnes de aves R$ 579 milhões; de lácteos R$ 237 milhões; de rações suínas R$ 35,7 milhões; de massas R$ 27,6 milhões e de reprodutores, R$ 12,4 milhões; além de outros produtos, como rações de aves, pintos, ovos, matrizes e derivados vegetais etc.
As vendas no mercado externo corresponderam a 14,63% da receita global e totalizaram R$ 459 milhões, registrando expansão de 19,2%. As vendas de carnes suínas ao exterior representaram R$ 210 milhões e, de carne de aves, R$ 249 milhões.