Vendas de produtos e serviços, ofertas de vagas de emprego, perfis segmentados, produção e agregação, índices de mercado, notícias, troca de experiências, pessoas que falam bem ou mal de um produto ou serviço, gente que expõe sua marca, positiva ou negativamente, em uma das maiores redes de relacionamento do mundo… Apresento-lhes o twitter.
Sabemos que o twitter se tornou aliado para diversas ações, encurtando a distância entre empresas e consumidores, tanto para anunciar, informar e vender, como também para solucionar problemas. Entretanto, empresas, entidades, veículos de comunicação, associações e cooperativas buscam entender que, para atrair novos seguidores ou consumidores 2.0, é fundamental que ocorra sempre a busca por transparência, visando sanar dúvidas, oferecer promoções, gerar desafios na tuitosfera.
O mundo do 140 caracteres vem sendo cultivado por empresas e veículos de comunicação do setor que utilizam o twitter apenas na geração de notícias, propaganda e para implorar aos seguidores que retransmitam a informação aos seus colegas. Parece um pouco estranho, não é mesmo? Como a interatividade neste espaço é ampla, uma vez que estamos num ambiente de relacionamento que requer estratégia para entreter o público, a comunicação é fundamental; porém estamos falando de uma nova geração de consumidores, os denominados consumidores 2.0. É como eu digo: “Não adianta fazer propaganda; marcas devem fazer parte da experiência de vida dos consumidores”. Além disso, compartilhar novas experiências é o que se busca por parte dos consumidores 2.0. Sem dúvida, é um mercado amplo para toda cadeia de produção do agronegócio brasileiro.
Atualmente, o twitter possui 200 milhões de contas cadastradas no mundo inteiro. A Sucp, que presta serviço de monitoramento em redes sociais, informa que os períodos entre 14h e 17h e das 20h às 22h são os mais movimentados e com maior parcela de usuários ativos na rede. Segundo a E.Life, 42,5% dos internautas ficam mais de 41 horas por semana, ou seja, quase 6 horas diárias, e 4,2 bilhões de mensagens são geradas por mês no twitter.
Portanto, isto mostra o quanto esse mercado de Agronegócios 2.0 tende a crescer e amadurecer o seu relacionamento, sem dúvida um canal de oportunidades. Porém é preciso aprimorar o modo de comunicar, ter novas atitudes e entender o novo consumidor 2.0 que busca interagir no twitter. O produtor rural de ontem não é mais o produtor de hoje; ele está mudando pois seus filhos, netos e sobrinhos estão nas redes sociais, levando e trazendo informações em tempo real sobre mercado, negócios, notícias, pesquisas e eventos do setor. Esse é o novo empreendedor do agronegócio brasileiro. É como dizem: “A fruta não cai longe do pé”, é preciso interagir, trocar ideia e buscar relacionamento.
Vinicius Dias, formado em Publicidade e Propaganda com ênfase em Agronegócio, especialista em Gestão de Comunicação em Hipermídia. Atualmente trabalha na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo na de assessoria de comunicação responsável pela área de Marketing Digital.
Contato: http://meadiciona.com/cavdias