Dentro da programação da Casa RBS na Expointer 2011, aconteceu na tarde da última sexta, dia 2, o seminário “Consumo mundial de carne de frango e derivados”. O evento foi promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e o Canal Rural.
Na conferência, o diretor de mercado interno e externo da Ubabef, Ricardo Santin, fez um panorama sobre a situação atual e as perspectivas do mercado de frango brasileiro, que prevê uma produção de 13,3 milhões de toneladas para este ano. Conforme Santin, são os critérios de inocuidade e sanidade que garantem que o Brasil seja o primeiro exportador de carne de frango do mundo, com 40,5% do mercado.
“Essa segurança que o mercado mundial tem na ave brasileira é resultado de uma parceria entre a iniciativa privada, que faz tudo dentro dos padrões, e do governo, que orienta e fiscaliza”, afirmou o diretor da Ubabef.
“Na China, por exemplo, come-se pé de frango. No Japão, eles apreciam preparar a cartilagem do joelho do frango frita. Então, conhecendo os costumes de cada país, podemos criar novas oportunidades”, completou.
Santin ainda lembrou, em seu discurso, das vantagens de consumir frango, como o baixo valor calórico, o fácil acesso, o preço barato e os benefícios à saúde.
“Cada 100 gramas de carne possui 31% do valor diário necessário de proteínas para um adulto”, revelou.
O diretor da Ubabef também frisou que as pessoas não devem se enganar com o mito de que o frango contém hormônios sintéticos. Entidades como a Universidade de Cornell e a FAO confirmariam que a informação é equivocada.
“O frango cresce bastante porque é bem tratado com alimentos saudáveis, como milho, farelo de soja e sais minerais”, explicou.
O fórum contou ainda com a presença do presidente da Ubabef, Francisco Turra, e com o presidente da Asgav, Nestor Freiberger.