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Agronegócio 2.0 e Comércio Eletrônico - por Vinicius Dias

Conhecido como B2C, o comércio eletrônico é uma porta de entrada para alavancar produtos e serviços ofertados por diversas empresas e instituições dos mais variados portes. O agronegócio ainda está distante do varejo neste segmento.

Olá, Amigos 2.0!

Conforme a conversa iniciada no artigo anterior, vamos falar um pouco da relação entre o agronegócio e o comércio eletrônico, conhecido B2C (business-to-consumer), que está em crescente expansão no Brasil e é uma porta de entrada para alavancar produtos e serviços ofertados por diversas empresas e instituições dos mais variados portes.

Segundo dados da empresa e-bit, só no primeiro semestre de 2011 essa modalidade atingiu a marca de R$ 8,4 bilhões em vendas. A Kantar Worldpanel aponta que 35% dos consumidores compram no e-commerce devido ao baixo preço. O Ibope Nielsen Online aponta que ações em redes sociais impactam 500 vezes mais do que se as mesmas partissem do seu próprio site.

Atualmente o agronegócio nesse segmento está bem distante do varejo. Poucas ações são cultivadas e a falta de pesquisas atuais sobre o mercado talvez seja um dos fatores responsáveis pela situação.

Entretanto, existem algumas iniciativas interessantes e outras que necessitam de estruturação na parte de navegação, interatividade e conceito. A falta de uma linguagem clara e planejamento estratégico acabam ofuscando alguns empreendedores que muitas vezes abrem e fecham a loja em questão de meses e até dias.

O primeiro passo é definir que tipo de negócio eletrônico se pretende implantar. Abaixo seguem os principais modelos. No próximo artigo pretendo abordar as compras coletivas no agronegócio e uso de links patrocinados para promover produtos e serviços. Cultive comigo!

Compra coletiva:
Produtos e serviços ofertados por até 48 horas, com até 90% de desconto. Caso não se consiga o número mínimo de pedidos dentro desse período, a oferta é cancelada.

Leilão on line:
Inicia-se com custo de R$ 0,00. A cada lance dado pelo usuário, acrescenta-se R$ 0,01 ao preço. O último usuário a dar o lance no leilão online antes de o cronômetro zerar leva o produto ou serviço, pagando o valor final do leilão.

Loja virtual:
Não há necessidade da presença física nem do comprador, nem do vendedor; lojas virtuais não necessitam do manuseio de papel moeda e, tampouco, necessitam da mercadoria no momento da transação. Nas lojas virtuais, a relação ocorre entre um comprador e um sistema hospedado em um computador localizado em qualquer lugar do planeta. O funcionamento das lojas virtuais é de 24 horas por dia, 360 dias por ano, uma vantagem competitiva.

Vinicius Dias, formado em Publicidade e Propaganda com ênfase em Agronegócio, especialista em Gestão de Comunicação em Hipermídia. Atualmente trabalha na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo na de assessoria de comunicação responsável pela área de Marketing Digital.
Contato:
http://meadiciona.com/cavdias