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Abates

Nova normas para abates

Presidente da Ubabef defende Norma Regulamentadora dos frigoríficos que atenda aos interesses de todos. Empresas investem em melhorias, segundo Turra.

Nova normas para abates

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, declarou nesta segunda, dia 3, que as agroindústrias do setor avícola nacional estão preocupadas com o andamento dos debates em torno da nova Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados, colocada em consulta pública pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com Turra, as empresas vêm investindo há anos em melhorias e reformulação de processos com o objetivo de melhorar o bem-estar do trabalhador na linha de produção.

“O trabalhador é nosso grande foco e em prol dele temos concentrado grandes esforços para incrementar a estrutura de trabalho disponível”,  explica.

O presidente da Ubabef defende ainda que a norma que resultará da consulta pública atenda aos interesses de todos os elos envolvidos no debate.

“Defendemos a padronização da regulamentação de forma viável. Há dispositivos na Norma em Consulta Pública que são inaplicáveis ou alteram significativamente o processo produtivo adotado pelas Empresas. Cabe ressaltar que essa atividade é desenvolvida em outros países da mesma forma que no Brasil e não existem grandes mudanças pela Minuta do Ministério”, ressalta.

Segundo Turra, as empresas brasileiras são constantemente visitadas e auditadas por missões internacionais que acompanham o processo produtivo. Para ele, de acordo com essa fiscalização, não há indicações da necessidade de mudanças tão impactantes nas empresas brasileiras.

Turra explica que técnicos e especialistas do setor participaram do Grupo de Trabalho Tripartite instalado pelo Ministério para debater o tema, e agora concentram forças para avaliar o ponto a ponto da nova norma.

“Nossa cadeia produtiva tem todo o interesse de uma norma adequada, que prime pelo bem-estar do nosso trabalhador. Por isto, não mediremos esforços para torná-la aplicável, sem inviabilizar a produção e a economia de cidades inteiras, que vivem em torno da produção animal”, destaca.