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Mercado Externo

Rússia intensifica monitoramento de frangos e ovos dos EUA

Após o recall de ovos feitos nos Estados Unidos, por causa de uma contaminação por salmonela, governo russo deve redigir medidas para tornar o comércio dos produtos mais seguro.

A agência russa de segurança alimentar Rosselkhoznadzor (em russo) vai intensificar o acompanhamento das importações de produtos avícolas provenientes dos Estados Unidos, o que incluem frango e ovos. O órgão deve redigir algumas medidas para garantir que as importações sejam seguras. A decisão foi tomada após a descoberta da bactéria salmonela em ovos produzidos nos EUA, que já provocou um dos maiores recalls da história americana. Mais de 1,5 bilhão de ovos foram recolhidos de circulação para análise e tratamento.

Segundo Alexei Alekseenko, porta-voz do Rosselkhoznadzor, ainda é muito cedo para falar em um novo embargo aos produtos avícolas americanos, ainda mais agora que o problema com a carne de frango processada em soluções de cloro foi resolvido. “De qualquer forma, o acompanhamento será intensificado. Tomaremos outras medidas para garantir a segurança”, disse.

Alekseenko não descarta nenhuma ação por parte da Rússia, mas ele garante que irá aguardas informações oficiais. Ele pontua que o Rosselkhoznadzor pediu um relatório ao Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos (FSIS/USDA, nas siglas em inglês), que deve conter quais as empresas que produziram o produto contaminado e qual foi a causa da infecção por salmonelas. O relatório também deve apresentar as medidas que as autoridades competentes tomaram para evitar o surto fosse espalhado. Não foi estipulado um prazo para a entrega do documento, porém, Alekseenko ressalta que a demora “poderá causar danos ao comércio das indústrias norte-americanas”.

Sem ligação- Os segmentos de carne de frango e ovos são tratados de forma completamente diferente nos Estados Unidos. Cada setor, o de corte e de postura, tem sua entidade representativa. O Poultry and Egg Export Council (USAPEEC) explicou em um comunicado à imprensa russa que “os produtos não entram em contato uns com os outros e são produzidos em instalações separadas, distantes uma das outras, o que exclui qualquer possibilidade de contaminação cruzada”, disse o comunicado da USAPEEC. As informações são do Meating Place.