Redação (11/03/2009)- Escolas públicas dos estados de Minas Gerais Sergipe e Maranhão com quadros de deficiência nutricional da população serão beneficiadas com ações definidas por pesquisadores das unidades da Embrapa de Tabuleiros Costeiros, em Aracaju/SE, Agroindústria de Alimentos, no Rio de Janeiro/RJ, e Milho e Sorgo, em Sete Lagoas/MG.
Nos próximos quatro anos, os pesquisadores vão avaliar o potencial de alimentos biofortificados, como arroz, mandioca, feijão-caupi e batata-doce, na merenda escolar e os efeitos para reverter a deficiência de ferro, zinco e pró-vitamina A entre os alunos.
“Vamos discutir a metodologia de trabalho para as escolas no Vale do Jequitinhonha (MG), em São Luís/MA e em Pacatuba/SE e os desdobramentos dessas ações vão definir o trabalho em outras regiões”, afirmou o pesquisador Fernando Curado, da Embrapa Tabuleiros Costeiros.
A biofortificação de alimentos é um projeto da Embrapa que envolve parceiros no Brasil e no exterior. As pesquisas brasileiras chegaram a variedades de mandioca e batata-doce com maiores teores de betacaroteno e feijão mais rico em ferro e zinco. A falta desses micronutrientes no organismo causa anemia, baixa resistência a doenças e dificuldade na aprendizagem.