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Produtores de etanol de EUA, Canadá e UE formam aliança internacional

A Aliança planeja influenciar organismos multilaterais, como o Banco Mundial. O Brasil ficou de fora da iniciativa.

Redação (26/02/2009)- Representantes do etanol de Estados Unidos, Canadá e União Europeia anunciaram nessa quarta-feira (25) a formação de uma aliança internacional com o objetivo de defender o combustível renovável em meio a críticas contra o uso de produtos agrícolas na produção de energia. A Aliança Global dos Combustíveis Renováveis é composta pela Associação dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos, Associação dos Combustíveis Renováveis do Canadá e Associação Europeia do Combustível Bioetanol. Juntas, essas entidades representam países que respondem por 60% do fornecimento mundial de etanol. O Brasil ficou de fora da iniciativa.

A Aliança planeja influenciar organismos multilaterais, como o Banco Mundial. "No ano passado, várias organizações internacionais começaram a comentar sobre o etanol. Nós pensamos que seria muito importante termos voz nessa arena", disse Bliss Baker, porta-voz da Aliança. Os críticos do etanol argumentam que o combustível depende da expansão do cultivo intensivo de produtos como o milho, o que demanda o uso de uma grande extensão de terra. Alguns ambientalistas questionam se essa é a alternativa aos combustíveis fósseis.

"Não estamos formando esse grupo apenas para reagir, mas para participar de uma maneira importante (da discussão)", afirmou Bob Dinneen, presidente da Associação dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos. "Estamos aqui para dizer a vocês que o etanol pode e vai continuar a exercer um papel no sentido de atender a demanda mundial por energia", explicou Baker. As informações são da Dow Jones.


Crise faz Índia suspender planos para investir em etanol no Brasil
Empresas estatais indianas suspenderam planos para investir em projetos de etanol no Brasil em virtude da atual desaceleração econômica, afirmou o ministro do Petróleo, Murli Deora, segundo matéria publicada no site da agência de notícias Indo-Asian News Service. De acordo com a matéria, as empresas Indian Oil Corp, Bharat Petroleum Corp e Hindustan Petroleum Corp. haviam anteriormente explorado a possibilidade de adquirir lavouras de cana-de-açúcar e de estabelecer usinas de etanol no Brasil.

Segundo Deora, os projetos eram praticáveis e estrategicamente importantes para a indústria de petróleo da Índia, mas a crise financeira arruinou os planos de investimento. "Em vista da desaceleração econômica, essas empresas não estão mais considerando nenhum investimento no Brasil para estabelecer projetos no setor de etanol. Além disso, elas também não estão procurando importações de etanol do Brasil", disse Deora, segundo a agência.