A Aliança planeja influenciar organismos multilaterais, como o Banco Mundial. "No ano passado, várias organizações internacionais começaram a comentar sobre o etanol. Nós pensamos que seria muito importante termos voz nessa arena", disse Bliss Baker, porta-voz da Aliança. Os críticos do etanol argumentam que o combustível depende da expansão do cultivo intensivo de produtos como o milho, o que demanda o uso de uma grande extensão de terra. Alguns ambientalistas questionam se essa é a alternativa aos combustíveis fósseis.
"Não estamos formando esse grupo apenas para reagir, mas para participar de uma maneira importante (da discussão)", afirmou Bob Dinneen, presidente da Associação dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos. "Estamos aqui para dizer a vocês que o etanol pode e vai continuar a exercer um papel no sentido de atender a demanda mundial por energia", explicou Baker. As informações são da Dow Jones.
Crise faz Índia suspender planos para investir em etanol no Brasil
Segundo Deora, os projetos eram praticáveis e estrategicamente importantes para a indústria de petróleo da Índia, mas a crise financeira arruinou os planos de investimento. "Em vista da desaceleração econômica, essas empresas não estão mais considerando nenhum investimento no Brasil para estabelecer projetos no setor de etanol. Além disso, elas também não estão procurando importações de etanol do Brasil", disse Deora, segundo a agência.