Na média dos últimos 11 meses, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a soja ficou com 79% e o sebo, com 16%.
Em terceiro lugar, com menos de 3%, aparece o óleo de girassol. A mamona, carro-chefe da publicidade oficial, não aparece.
Ricardo Dornelles, Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, diz que alguns fatores contribuíram para que a mamona não tivesse o desempenho esperado, como baixa produtividade e falta de cultura de associativismo no Nordeste.
Para Fábio Trigueirinho, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a liderança da soja aconteceu porque o produto já tinha um patamar alto de produtividade, por conta de pesquisas feitas há vários anos.