A volta das precipitações, com o El Niño, representou o final dos episódios de “La Niña” que afetaram as campanhas agrícolas anteriores.
A Basf Argentina emitiu um informativo sobre a perspectiva climática para o mês de outubro, onde explica como serão as precipitações para toda a área agrícola do Mercosul.
Segundo o informativo, as precipitações ocorridas nas últimas semanas marcaram o começo dos efeitos do “El Niño” (aquecimento do Oceano Pacífico Equatorial) que está em andamento, ao mesmo tempo que representou o final da influência dos episódios consecutivos de “La Niña” (esfriamento do Oceano Pacífico) que afetaram as duas campanhas agrícolas anteriores.
Este processo será gradual e será desenvolvido em várias etapas:
1) Setembro e primeira quinzena de outubro: as precipitações tomarão força sobre as zonas que recebem umidade diretamente do Oceano Atlântico (o sul do Brasil, o leste do Paraguai, grande parte da Mesopotamia, o Uruguai, o sul de Santa Fe e o leste de Buenos Aires) repondo as reservas de umidade dos solos. Ao mesmo tempo, as zonas situadas no interior começarão a receber um fluxo de umidade atmosférica que produzirá precipitações embora sem continuarem, e as reservas de umidade dos solos continuarão baixas.
2) Segunda quinzena de outubro e novembro: as precipitações serão generalizadas sobre a maior parte da área agrícola do Mercosul, repondo as reservas de umidade.
3) Dezembro em diante: as precipitações continuarão, com valores superiores aos normais, determinando o aparecimento de excesso hídrico.
Por outro lado, é provável que o NOA, a Região de Cuyo e o oeste da mesma registrem um agravamento da seca, já que nos anos de “El Niño”, estas zonas recebem precipitações inferiores às normais.