A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) negocia com o governo federal a ampliação da Linha Especial de Crédito (LEC) para a retenção de matrizes dos atuais R$ 200 mil para R$ 500 mil e a inclusão da atividade no Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O setor também quer a transferência das parcelas de financiamentos vencidas e a vencer até dezembro para o final dos contratos.
O pedido, encaminhado ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, se baseia nas dificuldades enfrentadas pelo setor. Conforme o presidente da ABCS, Irineu Wessler, a expectativa é que a União defina a situação em duas semanas. “O segmento tem dado sinais de recuperação, mas precisamos de fôlego para seguir produzindo, ou teremos de usar o recurso de que dispomos para quitar débitos e teremos de parar de trabalhar”, disse. Conforme o dirigente, os suinocultores têm empréstimos que rondam a casa dos R$ 600 milhões.
Na próxima semana, Wessler visitará o RS, quando se reunirá com o presidente da Acsurs, Valdecir Folador. Na pauta, estará o projeto Novo Olhar sobre a Carne Suína, desenvolvido pelo Sebrae/RS.
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