Luiz Fernando Furlan, co-presidente do conselho de administração da Brasil Foods (companhia criada após a fusão entre a Sadia e a Perdigão), comunicou aos funcionários na última sexta-feira (11/09) que ele, seu filho – Luiz Gotardo Furlan – e seu genro – Caio Weil Villares – decidiram manter o controle da corretora Concórdia. O destino da corretora, assim como do banco e da gestora de recursos Concórdia, era incerto. Após a fusão entre a Sadia e a Perdigão (que criou a Brasil Foods), essas três empresas, que compunham o braço financeiro da Sadia, passaram a ser comandadas pelos Furlan.
Executivos de mercado dizem que, nos últimos meses, os Furlan receberam propostas para vender a corretora. Mas, como nenhuma envolvia pagamento imediato em dinheiro, eles resolveram manter o negócio. A Concórdia não estava entre as 15 maiores corretoras da Bovespa e da BM&F em 2008, segundo o guia Melhores e Maiores, publicado pela Exame.
O destino do banco e da gestora de recursos deve ser anunciado em breve. Comenta-se que um dos interessados em comprar as instituições é o banco Rendimento, que se concentra no mercado de companhias com faturamento anual de 20 a 240 milhões de reais.