Em julho, em relação a a junho, dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registraram crescimento na produção industrial. O destaque coube ao Paraná, onde a atividade fabril aumentou 15,3%, depois de queda por quatro meses seguidos.
Também com expansão acima da média nacional (2,2%), ficaram Espírito Santo e Goiás, onde a produção das indústrias teve ampliação de 8,9% e 6%, respectivamente. Entra nesse conjunto ainda o Amazonas, onde a produção das indústrias subiu 3,6%, depois de baixa de 1,2% em junho.
Com taxas positivas, mas inferiores à média nacional, estiveram Rio de Janeiro e Minas Gerais (ambos com 1,8%), São Paulo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,1%), Ceará (0,9%) e Santa Catarina (0,8%). A atividade industrial recuou na Bahia (-6%), região Nordeste (-3,5%), Pernambuco (-1,5%) e Pará (-1%).
Na comparação com julho do ano passado, a produção das indústrias declinou em quase todas as localidades analisadas pelo IBGE. A exceção ficou com Goiás, onde houve elevação de 4,4%. Esse avanço foi associado com o comportamento do setor de produtos químicos.
Permanecendo no mesmo tipo de comparação, o setor industrial ficou no terreno negativo nos Estados do Espírito Santo (-20%), Minas Gerais (-16,1%) e São Paulo (-11,9%).
O levantamento do IBGE ressalta ainda que, de janeiro a julho, todas as áreas avaliadas registraram decréscimo na atividade fabril. Espírito Santo (-27,9%) e Minas Gerais (-20,5%) tiveram as quedas mais marcadas. Integraram também a lista com dois dígitos de baixa Amazonas (-15,7%), São Paulo (-14%), Rio Grande do Sul (-12,6%), Santa Catarina (-12%) e Bahia (-10,1%).
No acumulado até o sétimo mês deste ano a indústria nacional apresentou queda de 12,8%