O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem (28/07) uma nova avaliação da economia brasileira, em que a instituição diz ver “sinais de melhora” na economia nacional depois de fortes declínios no 4º trimestre de 2008 e no 1º trimestre de 2009.
De acordo com o FMI, caso seja necessário dar mais estímulo à economia, o País ainda tem espaço para afrouxar suas políticas fiscal e monetária. Atualmente, o Fundo prevê queda de 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009 e crescimento de 2,5% em 2010.
“Os diretores (do Fundo) consideraram que a taxa de câmbio flexível tem feito bem ao País. Isso fez com que as autoridades acumulassem um colchão de reservas internacionais confortável, que ajudou a limitar os impactos adversos da crise financeira internacional”, ressalta o documento.
Outro elogio à política econômica do País foi dado à decisão das autoridades brasileiras em estabelecer um plano de estímulo fiscal, com redução de tributos. A redução do superávit primário também foi uma medida acertada, de acordo com o FMI.
Bancos – Segundo o documento, o sistema bancário brasileiro se mostrou “resiliente” durante a crise global, embora alguns riscos ainda persistam em casos individuais.
“Por isso, eles (os diretores) encorajaram as autoridades a fortalecer a segurança financeira e a considerar os riscos de contágio entre os intermediários do sistema financeiro”, frisa o texto, que aconselha bancos públicos e privados a evitar “riscos excessivos”.