A Buhler apresenta, em agosto, uma nova solução para o mercado de rações da América do Sul. Segundo a empresa, o Brasil será o primeiro a conhecer a estratégia da multinacional para otimizar os custos de produção e alavancar as vendas das agroindústrias nacionais. A solução para a indústria de rações envolve a utilização da plataforma global da Buhler para reduzir os custos industriais de planejamento e implantação de projetos. Este trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa que ouviu 35% dos produtores de rações do Brasil. “Através da utilização de capacidade global da Buhler, conseguimos oferecer preços mais competitivos aos nossos clientes”, salienta Marco Lara, gerente de vendas da área de Feed & Biomass da Buhler Brasil. “Estamos usando principalmente máquinas e equipamentos fabricados em nossa nova unidade na China e no Brasil. Na China, a fábrica está localizada em Changzhou, sudeste do país”.
O executivo explica que independente de onde são produzidos, todos os produtos integrantes da nova solução terão assistência técnica local. “Por ano, o Grupo Buhler investe entre 4 e 5% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento aplicado. O resultado é que mais da metade do volume de negócios é gerado por produtos com menos de cinco anos de mercado, traduzidos em soluções com tecnologia de ponta nos mercados onde atua”, destaca Lara.
Com este lançamento, a empresa quer aumentar suas vendas já no segundo semestre do ano. “Acreditamos no aquecimento do mercado em 2009 e com a volta a normalidade, em um cenário bastante promissor, a partir de 2010”, comenta o gerente de vendas. “Ano que vem a projeção é de crescimento similar ao do período pré-crise, ou seja, antes do quarto trimestre de 2008”.
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O Brasil produz, em média, 59 milhões de toneladas de ração por ano, cifra que coloca o País na liderança absoluta da América do Sul com quase 72% do total fabricado na região. No mundo, perde apenas para Estados Unidos e China. “O potencial brasileiro para produção de rações é enorme. O setor é mais representativo no Sul e Sudeste, e também começa a ganhar cada vez mais espaço nas demais regiões. Centro-Oeste e Nordeste estão investindo no mercado por uma questão de custo de matéria-prima e de logística, que pode beneficiar tanto as exportações como o mercado interno”, finaliza Marco Lara.
– Com informações da Assessoria da Buhler.
