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Perdigão investe R$ 600 milhões em 2009

<p>Apesar da crise, empresa mantém seu plano de expansão, revelando otimismo para o próximo ano.</p>

Redação (17/12/2008)- "Apesar desta crise internacional que atingiu o mercado brasileiro de carnes, as oportunidades para 2009 são muito boas e por isso manteremos nosso plano de expansão para o próximo ano", afirmou José Antônio do Prado Fay, que assumiu a presidência da Perdigão em outubro passado, durante almoço de final de ano promovido ontem (16) pela empresa, em São Paulo (SP). Segundo ele, a companhia investirá R$ 600 milhões em 2009, mesmo reduzindo em 20% a produção de frango, peru e suínos, seguindo a orientação das principais entidades representantes dos setores. "O primeiro trimestre vai ser difícil, por isso também vamos fazer paradas técnicas para baixar os estoques".

 
Fay explica que o dinheiro será aplicado na conclusão das obras do complexo de Bom Conselho (PE), na ampliação e modernização da unidade de Lajeado (RS), na conclusão de ampliação da capacidade de Mirassol d´Oeste (RS), e na expansão e melhoria de linhas na Plusfood. O setor que deve ganhar mais destaque é o de lácteos.
 

José Antônio do Prado Fay, presidente da Perdigão

Nilvo Mittank, diretor de Operações da Perdigão, disse que não há razões concretas para que os investimentos da empresa fiquem aquém do planejado antes da crise. "A situação financeira do mundo atual é muito especulativa, ou seja, passageira. Sabemos que depois do primeiro semestre, dificilmente o mercado internacional não vá retormar a credibilidade no setor, mesmo pedindo mais garantias de crédito, em relação aos exportadores".

 
Mercado – Segundo Fay, a empresa têm projeções otimistas para o mercado externo e prevê crescimento de 5% nas vendas totais. "Estamos cautelosos com o cenário russo, com restrições de crédito e mudança nas cotas de exportação. Também não podemos descartar uma queda na demanda na Europa, onde o padrão de consumo muda muito rápido. Já o cenário interno deve continuar a crescer, mas em ritmo menor do que o deste ano".