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Nova Zelândia: uma ilha cercada de tecnologias rurais

<p>30 dirigentes das cooperativas do Grupo Aurora e OCESC estão no país.</p>

Redação (13/11/2008)- Uma nova realidade em termos de produtividade e resultados na atividade agropecuária. Uma situação com características diferentes da Austrália e do Brasil. Isto é o que está sendo constatado pela delegação de cooperativistas catarinenses que se encontram aqui na Oceania, no outro lado do mundo. Os 30 dirigentes das cooperativas do Grupo AURORA e da OCESC, passaram uma semana na Austrália, onde conheceram a realidade agropecuária e o cooperativismo daquele país e agora se encontram na Nova Zelândia, um pouco mais ao Sul do Pacífico, para conhecer outra realidade mais tecnificada, mais empresarial e lucrativa.

O percurso de Melbourne, Sul da Austrália, até Auckland, na Ilha Norte de Nova Zelândia, foram 4 horas de vôo. Na seqüência com conexão para a Ilha do Sol até a cidade de Christchorch, capital do Estado da Canterbury. Uma cidade de 400 mil habitantes, considerado o centro regional do desenvolvimento agrícola, com as propriedades agrícolas altamente tecnificadas, com uso completo de irrigação na pastagem e nas culturas destinadas a alimentação do gado leiteiro.
 

A Nova Zelândia é um pequeno país localizado em meio ao Oceano Pacífico, composto em duas ilhas (Norte e Sul), com extensão territorial do tamanho do estado do RS. Tem uma população de apenas 4,2 milhões de habitantes, porém é um grande produtor de leite, gado de corte e ovelhas. Em todo país existem apenas 65.000 produtores rurais dos quais 12 mil são produtores de leite. 95% do leite produzido aqui é exportado, o mesmo acontecendo com hortaliças e carne de ovelha.
 
Diferentemente da Austrália a Nova Zelândia não sofre com os problemas de falta de água, entretanto o controle de uso dos recursos naturais é efetivo e o aproveitamento das águas vindas das geleiras, que circundam a zona de produção é muito eficaz. O sistema de captação e distribuição da água é feita pelo governo e disponibilizado por canalização a todas as propriedades agrícolas para o uso da irrigação.
 
A moeda local é o Dólar que vale R$. 1,30. Ou seja, para comprar um dólar na Nova Zelândia, são necessários R$. 1,30. O custo de vida por aqui é caro se comparado com o Brasil. Uma refeição média num restaurante, não sai por menos de R$. 45,00. Um refrigerante custa R$. 5,00. Um hectare de terra custa R$. 30.000,00. O fuso horário aqui é de 15 horas na frente em relação ao Brasil. Isto quer dizer, que quando no Brasil é dia, aqui é noite. Quando no Brasil são 6 horas da manhã, aqui em Nova Zelândia são 9 horas da noite, portanto quase um dia depois. Agora aqui é primavera, só que o clima é mais frio, hoje foi de 8 a 18 graus.
 
Em termos de atividades agrícolas, agora estão em formação as lavouras de trigo e cevada. Os campos de canola já estão floridos. A produtividade de trigo é alta, especialmente devido ao sistema de irrigação. Cerca de 8 a 10 toneladas por hectare. A fertilização do solo é quase nula. Se utiliza mais uréia, em volumes expressivos, 400 kg por hectare.