Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Preços voltam a cair no campo em SP

<p>Conforme o IEA, a retração foi determinada pelo comportamento das cotações no grupo de produtos de origem animal.</p>

Redação (06/11/2008)-  O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) – vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado – encerrou outubro com variação negativa de 0,78%, a terceira queda mensal seguida. Ainda assim, o indicador acumula alta de 6,29% em 2008.

Conforme o IEA, a retração foi determinada pelo comportamento das cotações no grupo de produtos de origem animal, que recuou 3,45% no mês passado mas ainda aparece com variação positiva média de 11,98% no ano. No grupo, caíram os preços recebidos pelos produtores de carne de frango (12,32%), ovos (9,46%), leite C (6,44%) e leite B (1,05%). Houve ganhos nos casos de carne suína (2,74%) e carne bovina (1,26%).

O grupo de produtos de origem vegetal fechou outubro com valorização média de 0,29% e passou a acumular alta de 3,78% em 2008. O maior salto do mês foi o da batata (29,20%), mas também subiram os preços para os produtores de arroz (5,06%), banana nanica (1,53%) e cana (1,41%).

A maioria dos produtos do grupo, porém, registrou retração de cotações. A maior delas foi sentida pelos produtores de tomate para mesa (14,05%), seguida de feijão (6,79%), milho (5,58%), amendoim (5%), café (3,06%), laranja para mesa (2,43%), laranja para indústria (2,05%), trigo (0,81%) e soja (0,72%).

O balanço do IEA mostra que, em relação ao patamar de preços de outubro de 2007, o nível atual é mais elevado para os produtores de amendoim, arroz, café, cana, feijão, soja, carne bovina, carne de frango, carne suína e leite B. Recebe menos, hoje, quem se dedica a banana nanica, batata, laranja, milho, tomate, trigo e leite C.

Outubro é mês de entressafra de grãos no Brasil, o que ajuda a sustentar os preços. Commodities como soja, milho, trigo e laranja (por causa do suco), além das carnes, sofrem forte influência do mercado internacional.