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Famato e Aprosoja alertam para a alta incidência de ferrugem asiática na Bolívia

<p>Representantes brasileiros percorreram propriedades e repassaram aos produtores bolivianos as ações adotadas em Mato Grosso para conter a doença.</p>

Redação (29/11/2007)- Depois de visitar os produtores de soja da Bolívia, no início deste mês, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação de Produtores de Soja (Aprosoja) estão em alerta máximo diante da constatação de uma alta incidência de ferrugem nas lavouras do país vizinho. O diretor secretário da Federação e conselheiro do Fundo de Apoio à Cultura da Soja (Facs), Valdir Corrêa da Silva, o gerente técnico, Nery Ribas e o fitopatologista, José Tadashi, ambos da Aprosoja, percorreram propriedades e repassaram aos produtores bolivianos as ações adotadas em Mato Grosso para conter a doença. Um monitoramento sistemático está sendo preparado para combater o inevitável: a volta da ferrugem ao estado nos mesmos níveis da safra 2004/2005.

 “Nós vamos ter que monitorar as regiões de Campos de Júlio e de Sapezal, por onde a ferrugem pode entrar de novo no estado”, explicou Valdir Corrêa. Com recursos do Facs também serão instalados 17 mini-laboratórios nos sindicatos das principais regiões produtoras de Mato Grosso para garantir agilidade na análise do material coletado. 

O grupo participou de visitas a produtores, gerentes de fazendas, palestra com agrônomos e técnicos da região de Santa Cruz de La Sierra, acompanhados por representantes da Fundação de Pesquisa dos Produtores da Bolívia,  FundaCruz. A região tem cerca de 300 mil hectares de soja plantados em fase de colheita, pré-colheita e enchimento de grão. Não há, segundo os representantes da Famato e Aprosoja, um controle efetivo da ferrugem asiática por parte dos produtores bolivianos que colhem e plantam sem intervalos, fazendo de quatro a cinco aplicações de herbicidas. Situação já vivida pelos sojicultores mato-grossense favorecendo a incidência do fungo. Foi preciso, para conter a contaminação, a exigência do vazio sanitário.