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Secretaria da Agricultura monitora influenza aviária na migração de aves na Lagoa do Peixe (RS)

<p>Um grupo deve permanecer na região de Mostardas até o dia 15 coletando material dos animais que começaram a chegar.</p>

Redação (09/11/2007)- Veterinários e técnicos agrícolas da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deram início, nesta quinta-feira (8), a uma ação no Parque Nacional da Lagoa do Peixe com o objetivo de monitoramento de migração de aves do Hemisfério Norte e controle da Influenza Aviária. O grupo deve permanecer na região de Mostardas até o dia 15 coletando material dos animais que começaram a chegar no início do mês no Estado para descansar antes de prosseguirem para procriação na Patagônia.

A equipe, composta também por servidores da Secretaria da Saúde e do Ibama, recolhe as aves (entre as mais de 150 espécies que passam pelo local), anilha aquelas que ainda não possuem o anel com o código mundial e coleta material para a análise no laboratório especializado. "Trata-se de um monitoramento para conferir a migração e a possibilidade de entrada da gripe aviária no Estado. Como não há registro da doença no Hemisfério Norte, aqui permanecemos com risco zero", explica a veterinária Adriana Reckziegel, coordenadora do serviço de sanidade avícola do Departamento de Produção Animal (DPA) da Seapa. Neste primeiro dia, já foram recolhidas 24 aves pela equipe que trabalha sempre à noite.

A região de Mostardas e Tavares é um dos oito sítios migratórios na América do Sul para as aves que fazem essa migração sazonal. Em maio, a equipe do DPA esteve na região em um projeto- piloto de educação sanitária para conscientizar as comunidades sobre a gripe aviária, ensinando sobre o reconhecimento e os procedimentos adequados em caso da doença chegar ao Estado.

Saiba mais
A Influenza Aviária é uma enfermidade viral muito forte em aves silvestres. Na Ásia, uma incidência da doença vitimou seres humanos contaminados há cerca de quatro anos. Há pesquisas que indicam a doença como a próxima pandemia mundial devido à facilidade de contaminação pelo fluxo migratório entre os países. O Brasil não tem registro da doença.