Redação (29/03/07)- De acordo com os cálculos de Nakane, juntas, as variações de preços destes itens responderam por 90,71% da inflação de 0,19% no período.
Segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o frango voltou a liderar o ranking de participação de preços em alta do IPC. Na terceira medição de março, apresentou elevação de 6,42% ante 7,45% da segunda quadrissemana (últimos 30 dias encerrados em 15 de março). Conforme destacou Nakane, apesar desta desaceleração, a contribuição positiva do item no cálculo do IPC aumentou, de 27,5% para 30,4%.
Na seqüência, o tomate foi o segundo item que exerceu a maior pressão na inflação da cidade de São Paulo. Aumentou 21,39% ante uma elevação de 14,64% do levantamento anterior. Segundo Nakane, a representação do item no IPC subiu fortemente, de 13% para 23,5% no período.
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O preço dos ovos apresentou alta de 9,86% e contribuiu com 19,7% do IPC na terceira quadrissemana de março. Na medição anterior, havia aumentado 10,85%, mas também respondido por uma menor parte (17%) da inflação.
Outro item destacado por Nakane foi o café em pó. O preço do produto subiu 6,63%, ante uma alta de 6,69% da quadrissemana anterior, mas sua contribuição no IPC cresceu, de 13,6% para 17,11%.
De acordo com coordenador, destes quatro itens, o tomate e o café preocupam um pouco mais para o fechamento de março. Isso porque, no levantamento de preços na ponta (em que a Fipe coleta os valores da semana e confronta com o mesmo período do mês anterior), continuam com preços em alta expressiva.
