Redação (23/02/07) – Na opinião do superintendente comercial e industrial da Cocamar, Celso Carlos dos Santos Júnior, que concedeu entrevista à TV Globo, a expectativa é de que esse bom momento não seja passageiro.
Conforme explicou, a produção brasileira de grãos está sendo favorecida pela forte demanda por milho destinada à produção de etanol nos Estados Unidos, “o que provocou um desarranjo no mercado internacional”. Por conta disso, a partir de setembro de 2006, começaram a reagir as cotações de várias commodities, sobretudo de soja (que deve perder espaço nos EUA para o milho).
Este favor é comemorado pelos produtores brasileiros, que plantaram a safra 2006/07 com uma redução de 25% nos custos em relação ao último período, além do fato de que o dólar mantém-se praticamente estabilizado. “O cenário está bem melhor para a soja, o milho, o trigo, o algodão, o café e a laranja. A cana, nem precisa falar”, completou o superintendente da cooperativa. Com informações da assessoria de imprensa da Cocamar.