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Brasil entrega plano de ajuste fitossanitário para a UE

<p>O documento será avaliado e em fevereiro de 2007 inspetores visitam o Brasil para verificar o que foi cumprido.</p>

Redação (11/12/06) – O governo brasileiro entregou à União Européia (UE) um plano para atender as exigências fitossanitárias de Bruxelas para as exportações de carnes.

O Brasil e a União Européia vem mantendo uma batalha diplomática em torno do comércio de alimentos. A UE deixou claro que ainda avalia a possibilidade de impor restrições à carne de porco, carneiro e ovelha do Brasil. O leite também estaria no agenda da Europa.

O documento enviado a Bruxelas há poucos dias se refere às recomendações que os europeus fizeram após visita ao Brasil em setembro. A missão foi organizada diante das notícias, desmentidas, de um eventual surto de aftosa em São Paulo. Os europeus mantêm um embargo contra três estados brasileiros – Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo – e um novo surto poderia ampliar o período de imposição das restrições.

Apesar de a viagem ter sido concluída sem um resultado negativo para o Brasil, os europeus fizeram questão de propor novas medidas de controle. Uma delas foi a de pedir ao governo que revisasse suas diretrizes sobre o que deveria ser feito quando há um rumor de surto de aftosa. Outra medida é treinar inspetores e fazer uma avaliação sobre o sistema laboratorial do País.

O governo, em sua proposta, mostrou que as normas e diretrizes estão sendo revistas por um grupo de trabalho e apontou que o novo treinamento de inspetores da vigilância sanitária deverá ocorrer nos próximos meses. A visita que ocorrerá ao País nos primeiros meses do próximo ano, portanto, será fundamental para que a Europa decida como irá tratar as carnes brasileiras e, principalmente, se o embargo imposto aos três estados será levantado.

Certos países, como a Irlanda, e produtores de alguns setores, insistem que o Brasil deve ser punido por não adotar as normas européias em termos de controle sanitário. Uma das últimas decisões da Europa foi a de colocar novas exigências para que os pescados exportados pelo Brasil pudessem entrar na UE.