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Expectativa de supermercados é de que preço de pernil caia 18%

<p>Se a tendência de queda de preço se verificar será a primeira vez que esses produtos ficarão num patamar inferior ao das aves.</p>

Redação (17/11/06) – Se for confirmada a previsão de variação média de preços de produtos natalinos feita pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), o pernil e derivados de suínos, como lombo e tender, devem ter uma redução de 18% neste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.

O pernil, por exemplo, será vendido em torno de R$ 4,90 o quilo. Já o peru deverá chegar às prateleiras dos supermercados com um preço médio de R$ 6,90 o quilo. Apesar da queda, a Apas não prevê que o pernil seja mais consumido que as carnes natalinas.

A expectativa da Apas tem como base sondagem feita em supermercados associados, afirma Eliel Fázio, vice-presidente da regional da Apas de Rio Preto, que abrange 243 municípios da região.

Fázio é gerente de uma das cinco unidades do Supermercado Laranjão em Rio Preto. Segundo ele, a Apas prevê também redução de 2% no preço das aves, 10% no dos importados (frutas e castanhas). Já os panetones terá um aumento de preço de 6%, enquanto que vinhos e espumantes terão preços 7% mais altos. Essa variação vale para todo o Brasil, inclusive para nossa região, ressalta.

          
Aumento será de 5% até 15%

Supermercados de Rio Preto esperam um aumento de vendas para as festas de final de ano entre 5% e 15% neste ano em relação ao ano passado. Acreditamos em aumento máximo 5%, isso porque os consumidores, principalmente os aposentados, estão endividados com financiamento consignados e vão usar o 13 para pagar as dívidas, diz Eliel Fázio, vice-presidente da regional da Apas de Rio Preto.

O gerente do Supermercado Proença, Hércio Carnielo aposta num aumento de 8% a 10% nas vendas.

Já o gerente do Supermercados Tome & Leve, Antônio José Brait, e a rede Wal-Mart acreditam em índices de 10% a 15%.

   
Consumidor mantém tradição

Apesar de dívidas e de dificuldades econômicas, consumidores não abrem mão da ceia e almoço natalino.

A aposentada Terezinha Brandão da Silva, 71 anos, diz que vai usar parte de seu 13 salário para pagar dívidas com empréstimos.

Mas vou reservar um pouquinho para colaborar com o almoço que meus filhos e netos fazem todo o ano.

Dívidas a gente tem, mas não vou deixar de comprar pernil, peru e vinho como todos os anos, diz o aposentado Claudemiro Freitas.

Natal é uma festa de família e meus sete filhos e 20 netos gostam de comemorar, afirma Maria Aparecida Ferreira, 44 anos.