Redação (16/10/06) – Em Patos de Minas já está valendo R$ 2,10. Os criadores independentes comemoram a alta. c Maisa Nunes cria suínos em Patos de Minas, região do Alto Paranaíba. Ela tem seis mil animais na granja e abate cerca de mil por mês; ela está otimista com o mercado. A tendência é o valor da carne aumentar e a gente manter o custo constante, apesar da reação dos mercados de soja e de milho. Já dá para ter lucro, diz ela.
De acordo com a Cooperativa de Suinocultores de Patos de Minas, o preço tende a melhorar nos próximos meses. É que o setor começa agora a fazer os estoques para as vendas de final de ano.
As festas favorecem muito o mercado de carne suína e, historicamente, é o momento em que nós conseguimos os melhores preços, afirma o supervisor da cooperativa Carlos Lanna Júnior.
O criador Valder Caixeta está no ramo há 26 anos. Ele tem uma produção de 1.700 leitões por mês. Ele está satisfeito.
O preço está reagindo devagarzinho, apesar de os grandes custos da suinocultura serem o milho e a soja e os dois tem evoluído também. Mas isso é bom porque cria uma boa expectativa para os produtores de milho e de soja para que eles plantem e o preço no ano que vem não fique tão alto, comenta ele.