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Mapa pede à Embrapa tecnologia para evitar falso positivo para aftosa

<p>O pedido foi apresentado pelo coordenador da gerência de acordos bilaterais regionais do ministério, Odilson Ribeiro.</p>

Redação SI (20/09/06)- O Ministério da Agricultura pediu hoje aos técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a criação de uma tecnologia capaz de diferenciar o anticorpo presente nos animais contaminados com febre aftosa e os anticorpos encontrados na vacina contra a doença. O pedido foi apresentado pelo coordenador da gerência de acordos bilaterais regionais do ministério, Odilson Ribeiro, ao chefe da unidade de recursos genéticos da Embrapa, José Manuel Cabral.

Com essa tecnologia, explicou há pouco Ribeiro, poderia ser evitado o “falso positivo” que ocorre quando há uma reação à vacinação. Os técnicos têm dificuldade em confirmar se o positivo é um novo caso da doença ou se é uma reação à vacina. Para ele, se a diferenciação for possível, muitos problemas comerciais enfrentados pelo Brasil no mercado internacional seriam evitados. Ele disse que muitas vezes um “boato” de aftosa dificulta as vendas de carne do Brasil no exterior.

Em audiência pública na sede da Embrapa, em Brasília, Ribeiro também pediu a criação de métodos para a prevenção da contaminação de grãos por micotoxinas (mofo). Um exemplo desse problema é que o Japão chegou a suspender as compras de café do Brasil há algum tempo alegando que os grãos estão contaminados com aflatoxina. Esses microorganismos, se ingeridos constantemente, são cancerígenos.