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Frigorífico será reaberto no Paraná

<p>Unidade de abate de suínos do Grupo Rajá,deve voltar a abater animais nas próximas semanas.</p>

Redação (21/07/06) – A unidade de abate de suínos do Grupo Rajá, uma das maiores redes de frigoríficos do país, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro, deve voltar a abater animais nas próximas semanas, graças a uma parceria com uma empresa chinesa que opera no Brasil. A informação não foi confirmada pela diretoria da empresa, mas uma fonte do grupo garantiu que as negociações já estão praticamente fechadas e que assim que a unidade voltar a operar, 300 empregos serão gerados.

O frigorífico está instalado na cidade desde a década de 40, mas a crise no setor dos últimos meses acabou causando a desativação da unidade por conta, principalmente, do embargo da Rússia à carne brasileira. Em janeiro do ano passado, o grupo desativou o abatedouro dispensando 200 funcionários. Segundo a fonte, o único empecilho para retomada das atividades é a proibição do transporte da carne entre os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, imposto no ano passado pelo governo federal, que temia que a febre aftosa avançasse para outras regiões.

A parceria com a empresa chinesa deve alterar também o destino da produção do frigorífico Rajá. Até o ano passado, a empresa destinava quase que toda a sua produção à exportação, e tinha a Rússia como a principal cliente. Com a nova parceria, a tendência será priorizar o fornecimento para o país asiático, deixando os russos em segundo plano.

Com isso a produção diária do frigorífico deve aumentar, se comparado os números antes da crise, quando eram abatidos, diariamente, 900 animais. A expectativa da empresa é chegar a 1, 5 mil animais abatidos por dias.

Joaquim Távora
A unidade do Frigorífico Rajá em Joaquim Távora, também no Norte Pioneiro, não deverá sofrer nenhuma mudança. Suas atividades são voltadas ao abate de bovinos e suínos, e a comercialização visa apenas o mercado interno. Porém, a crise deflagrada pelas suspeitas da febre aftosa também chegou a abalar a comercialização dos produtos, e por conseqüência, provocou demissões, mas não foi preciso fechar a encerrar as atividades. Antes da crise no setor, a unidade abatia cerca 700 animais diariamente. Hoje, esse número caiu para 200 abates.