Redação SI (03/07/06)- A situação dos abatedouros públicos do Sertão Central não difere muito do resto do Estado: os serviços são precários. Em contrapartida, os gestores afirmam estão adotando providências para propiciar aos munícipes um serviço de qualidade.
Esse foi o perfil encontrado em Quixadá, distante
Em Quixeramobim, Município vizinho, o abatedouro inaugurado em 1972, está passando por reformas. De acordo com o supervisor da vigilância sanitária local, veterinário Francimar Saldanha, os trabalhos estão sendo realizados em duas etapas. Na primeira, a reforma e ampliação de paias e currais. Em seguida, serão adquiridas novas máquinas, guinchos, motores e trilhagens. Há ainda a perspectiva de construção de um novo prédio, com instalação de câmara fria. A Prefeitura busca recursos financeiros para realização do projeto.
Saldanha ressaltou que com o funcionamento do novo complexo também serão abatidos ovinos, caprinos e suínos. Haverá rigoroso acompanhamento sanitário e veterinário.
Os dois municípios possuem aproximadamente o mesmo número de habitantes. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a média de 70 mil habitantes para cada cidade. Noutras, com população bem inferior, cerca de 20 mil habitantes, dentre elas Choró, Ibaretama e Ibicuitinga, o serviço ainda não é disponibilizado à população. Os abates de animais de pequeno porte são realizados nos fundos dos quintais. A matança do gado é feita, geralmente, pelos açougueiros, gente que se especializou na comercialização. Mas os secretários municipais garantem que há rigorosa fiscalização.