Redação AI (31/05/06)- Os pontos que abrigam aves migratórias em Catanduva já foram mapeados e todas as granjas foram cadastradas como medidas preventivas para uma possível epidemia de gripe aviária.
A cidade já tem uma comissão de profissionais de Saúde responsável por ações a fim de diminuir os prejuízos da doença.
Dividimos essa comissão por área veterinária e humana. Fizemos o levantamento e todos os pontos que possam abrigar aves migratórias já foram geo-referenciados, explica o veterinário responsável pelo Centro de Zoonoses, Renato Marson, que faz parte da comissão.
A gripe aviária matou a 36 pessoa na Indonésia na semana passada e especialistas temem que o vírus responsável pela doença sofra uma mutação e se torne transmissível entre humanos, o que causaria uma epidemia que mataria milhões em todo o mundo.
Estamos preparando ações para que a doença tenha menor impacto, caso chegue em Catanduva. É impossível prever quando a doença chegará ao Brasil, acrescenta.
A Secretaria Municipal de Saúde prevê um investimento de cerca de R$ 100 mil, até julho, na compra de instrumentos de atendimento às vítimas da doença.
Começaram a ser adquiridos equipamentos de proteção para os funcionários, máscaras e luvas específicas.
Catanduva corre o risco de ser atingida pela doença por estar em uma região cercada por frigoríficos e granjas, além de receber centenas de andorinhas, aves que podem trazer a contaminação.
Até o momento, nenhum pássaro observado apresentou contaminação pelo vírus, garante o secretário de Saúde, Renato Macchione.