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Mato Grosso quer R$ 10 milhões para o programa de sanidade no Estado

<p>Recursos deverão ser aplicados no trabalho de recadastramento das propriedades rurais do Estado, fiscalização de fronteiras e vacinação.</p><p></p><p></p>

Redação (30/05/06)- O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), Décio Coutinho, vai hoje a Brasília para cobrar, junto à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, a liberação de R$ 10 milhões para o programa de sanidade animal e vegetal em Mato Grosso.

Em 2005, Mato Grosso também solicitou R$ 10 milhões, mas foram liberados apenas R$ 3 milhões, no final do ano. Esperamos que este ano os recursos cheguem mais cedo, no mais tardar até o final do próximo mês, uma vez que a legislação proíbe a contratação de convênios três meses antes das eleições, frisou.

Coutinho informou que os R$ 3 milhões liberados em 2005 foram utilizados na aquisição de veículos e equipamentos como computadores, impressoras, GPS e módulos para os escritórios regionais do Indea no Estado de Mato Grosso.

Neste ano, os recursos deverão ser aplicados no trabalho de recadastramento das propriedades rurais do Estado, fiscalização de fronteiras, manutenção dos postos de fiscalização, atendimento às exposições, leilões, fiscalização móvel dentro do Estado, realização das campanhas de vacinação, revenda de vacinas e projeto de educação na área sanitária.

Mais Verba
O diretor do Departamento de Sanidade Animal do Mapa, Jorge Caetano Júnior, admitiu que o volume de recursos liberados para Mato Grosso em 2005 foi pequeno, mas o órgão está estudando a possibilidade de liberar mais verba este ano.

Há necessidade de suprirmos a defesa animal com mais recursos e liberação em momento oportuno, reconheceu Caetano.

Ele atribuiu o atraso na liberação dos recursos em 2005 a razões de ordem burocrática e corte no orçamento. Nossa expectativa é que tenhamos um valor mais adequado em 2006.

De acordo com Jorge Caetano, diversas ações estão sendo implementadas pelo Ministério da Agricultura para controlar a aftosa em várias regiões do país. No caso de Mato Grosso, uma das ações é o rastreamento da região através de um sistema de defesa fitossanitário da fronteira e das regiões de divisa com os Estados de Rondônia, Pará e Amazonas.

O Mapa já disponibilizou os equipamentos de georeferenciamento para que o Estado possa executar o trabalho. São 64 aparelhos (unidades móveis) que realizam o rastreamento dos veículos que estejam transportando animais nas regiões delimitadas pelo Ministério, especialmente nas fronteiras com a Bolívia (caso de Mato Grosso) e do Uruguai, Argentina e Pará, no caso dos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Pará e Acre.