Redação (18/05/06) – As receitas, no entanto, aumentaram 8%, de US$ 945 milhões para US$ 1,021 bilhão. De acordo com o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), que divulgou os números nessa quarta-feira (17-05), isso é resultado do aumento da venda de cortes e produtos industrializados.
No Paraná, maior produtor nacional de frango, o volume embarcado para o exterior até abril aumentou 2,28% e chegou a 232,9 mil toneladas. O faturamento cresceu 16%, para US$ 275,1 milhões. Para o diretor-executivo do Sindiavipar, Ícaro Fiechter, o levantamento, feito com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), aponta para o enfraquecimento do que o setor tem chamado de “pandemia digital”, provocada pelo grande volume de notícias divulgadas sobre o tema.
Na comparação de abril e março, os números do Paraná foram negativos. Em março, o Estado exportou 59,82 mil toneladas e faturou US$ 68,5 milhões. Em abril, embarcou 53,18 mil toneladas, com receita de US$ 54,5 milhões. “Acreditamos que o estoque foi consumido e os países importadores devem voltar a comprar”, afirmou Fiechter.
Os abates também caíram em abril no Estado, o que já era esperado em função da redução nos alojamentos de pintos. Em março foram abatidas 90,8 milhões de cabeças; em abril, 71,6 milhões de aves. Com base em dados da Apinco (Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte), o Sindiavipar mostrou que, em fevereiro, o Brasil alojou 353 milhões de pintos, número que caiu para 340 milhões em março.