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Cartilha orienta avicultor e trabalhadores das agroindústrias sobre gripe aviária

<p>Cartilha sobre gripe aviária é editara pela Coopercentral Aurora.</p>

Cartilha sobre gripe aviária (influenza aviária) editada pela Aurora

Redação (11/04/06) – Uma cartilha sobre gripe aviária (influenza aviária) acaba de ser editada pela Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) para ampliar o nível de informação e de orientação dos avicultores integrados e trabalhadores do sistema agroindustrial a respeito dessa doença que não atingiu o Brasil e provavelmente não o atinja de 15.000 exemplares, a publicação segue a orientação segundo a qual a informação e o conhecimento são duas armas imprescindíveis para que a avicultura brasileira consiga manter-se livre da influenza aviária, segundo o vice-presidente Mário Lanznaster. Em linguagem didática, a cartilha traz os seguintes enfoques: o que é, a transmissão, como o vírus reage, a influenza aviária no Brasil, perigo para humanos, medidas de controle, medidas para evitar riscos ou a transmissão para humanos, biosseguridade, vacinação, o que está sendo feito e podemos continuar comendo carne de frango.

O trabalho é chancelado pela Coopercentral Aurora e pelas suas 17 filiadas: Cotrijal, Coperio, Copérdia, Cotrel, CooperA-1, Camisc, Cotrisal, CooperItaipu, Coasgo, Cotribá, Auriverde, Cooperalfa, Coopervil, Coaslo, Colacer, Cotrisoja e Coopercampos.

A influenza aviária é uma doença infecciosa de aves causada por cepas do tipo A do vírus da influenza foi identificada pela primeira vez na Itália, em 1901, e ocorre em todo o mundo. Há nove anos (1997), em Hong Kong, ocorreu o primeiro caso de infecção de humanos. Todas as aves podem ser infectadas, embora algumas espécies sejam mais resistentes que outras. Contatos diretos ou indiretos entre plantéis domésticos e aves aquáticas migratórias têm sido apontado com freqüência como a causa da transmissão da doença. A transmissão para pessoas ocorre por contato direto com aves vivas, via fezes ou secreções.

No Brasil, o setor produtivo tomou a iniciativa e, muito antes do problema entrar na pauta de preocupações do governo, adotou uma série de rígidas medidas para garantir a biossegurança de todas as instalações da cadeia produtiva granjas, incubatórios, abatedouros e unidades industriais. O ingresso de pessoas estranhas ao processo produtivo ficou rigorosamente proibido.

REGIONALIZAÇÃO

Em 2004, a cadeia produtiva propôs ao governo a criação do sistema de regionalização sanitária da avicultura brasileira. Esse sistema, que agora começa a ser implantado, cria condições para caso uma doença infecto-contagiosa surja em uma região do país fique ali restrita e não atinja outras áreas do território nacional. Dessa forma, além do combate intensivo à zoonose naquele local, as chances de controlar um foco serão muito maiores, pois as restrições ao trânsito interestadual, simultaneamente a um protocolo de procedimentos e providências, dificultarão a transmissão da doença para outros Estados. Além disso, as demais regiões do país não afetadas ou comprometidas pela doença continuariam exportando, preservando-se, assim, o mercado internacional duramente conquistado.

Cada Estado da União federal ou grupo de Estados poderá se transformar em região sanitariamente distinta, com a criação das estruturas necessárias, como laboratórios, departamentos, equipes de controle e fiscalização e a adoção de todas as medidas para implementação de regionalização. Haverá rigoroso controle sobre a circulação de material genético e a proibição do trânsito interestadual de aves destinadas ao abate, vísceras de aves in natura, penas, resíduos de incubatórios in natura, cama de aviário e esterco das poedeiras

A proposta foi elaborada em sólidas bases científicas, discutida e aprovada pelo setor avícola e, finalmente, levada ao governo federal a quem compete apresentá-la à Organização Internacional de Epizootias, explica o vice-presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster.